Desde 2014, o mês de agosto ganhou cor em prol da conscientização da doença autoimune que mais acomete jovens adultos em todo o mundo: a Esclerose Múltipla (EM). O Agosto Laranja foi criado pela AME – Amigos Múltiplos pela Esclerose com o objetivo de ser um movimento coletivo para desmistificar essa condição crônica de doença e fomentar o diagnóstico precoce, mais qualidade de vida, acolhimento, respeito e dignidade para quem convive com a patologia, seus amigos e familiares. Em 2023, reforçamos a importância da informação de qualidade baseada em evidência científica, combatendo fake news e a desinformação acerca da Esclerose Múltipla.
A EM é a doença autoimune, do sistema nervoso central, que mais acomete jovens adultos no mundo inteiro. Não se sabe o que causa a EM, e ainda não há cura para ela, mas já existem diversos tratamentos eficazes para a doença. Dentre seus principais sintomas estão: fadiga, problemas de visão (diplopia, neurite óptica, embaçamento), problemas motores (perda de força ou função; perda de equilíbrio), alterações sensoriais (formigamentos, sensação de queimação). A especialidade médica que diagnostica e trata a EM é a neurologia.
Ainda não se sabe as causas exatas da esclerose múltipla, o que faz com que o diagnóstico precoce seja ainda mais importante. Estudos indicam que pode haver relações entre genética, o ambiente em que a pessoa vive e até mesmo o vírus, como o da mononucleose e o do herpes. Existem também algumas pesquisas que indicam que hormônios, principalmente os sexuais, podem atingir e serem atingidos pelo sistema imunológico.
Os sintomas da doença são variados e dependem da parte do sistema nervoso que foi afetada. Entre os mais comuns, estão fraqueza, distúrbios de equilíbrio, entorpecimento, transtornos visuais, tremores, vertigens, sensação de rigidez dos membros, fadiga, problemas na fala, no intestino e alterações na bexiga. Diagnosticar a EM precocemente faz diferença. Quanto mais cedo o tratamento é iniciado maior a chance de modificar o curso natural da doença em longo prazo, reduzindo o número de surtos clínicos, de lesões e de sequelas neurológicas.
Mesmo as causas ainda sendo desconhecidas, o grupo de risco é bem estabelecido: mulheres têm mais propensão a desenvolver a esclerose múltipla, com uma taxa de proporção de 3 para 1. Apesar de poder acontecer em qualquer fase da vida, a população mais atingida costuma ter entre 20 e 40 anos. A idade média de diagnóstico é 30 anos. A esclerose múltipla atinge mais as populações europeias, do sul do Canadá, norte dos Estados Unidos, Nova Zelândia e sudeste da Austrália, mesmo não se sabendo ainda o porquê.
Por se tratar de muitos sintomas, o diagnóstico pode ser difícil e inclui: Exames de sangue, Punção lombar, Ressonância magnética, Exame de potencial evocado (que mede os sinais enviados pelo cérebro em resposta a estímulos).
Não há tratamentos que curem a doença, mas existem recursos, como medicamentos, fisioterapias, entre outros que ajudam os portadores da doença a se manterem produtivos e confortáveis. A esclerose múltipla não tem cura, porém pode ser controlada e o tratamento se constitui principalmente no manejo de crises, controle de sintomas e em segurar a progressão da doença.
Fonte: google, https://agostolaranja.org.br , https://www.ufpb.br/.
Cirurgia do Aparelho Digestivo e Coloproctologia | Cirurgia de Obesidade e Cirurgia Oncológica
Médico Responsável Técnico: Dr. Juliano Borges Barra - CRM 97558