Setembro Amarelo

Qual o tema de Setembro Amarelo?

O amarelo do mês nove é direcionado para fortalecer campanhas de prevenção e redução dos casos de suicídio (ato de tirar a própria vida).

Qual o principal objetivo dessa campanha?

O principal objetivo do setembro amarelo é conscientizar a população sobre a prevenção ao suicídio, levando em conta todos os dados e informações significativas do Brasil e do mundo. Dessa forma, geralmente as estratégias adotadas são por meios de ações que contém conversas e diálogos, para que possam falar sobre o tema. Infelizmente, o suicídio ainda não é visto como um problema de saúde pública, mas é! Para os especialistas, quando conseguimos entender que o suicídio pode afetar qualquer pessoa a nossa volta, conseguiremos compreender não só a importância do “Setembro Amarelo”, mas também a importância de quebrar barreiras a falar mesmo sobre o assunto. Além disso, conhecendo os sintomas, as causas e possíveis formas de acontecer, o suicídio pode ser evitado.

Qual a data oficial do Setembro Amarelo?

O dia 10 deste mês é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a iniciativa acontece durante todo o ano. Atualmente, o Setembro Amarelo® é a maior campanha anti estigma do mundo! Em 2023, o lema é “Se precisar, peça ajuda!” e diversas ações já estão sendo desenvolvidas.

Quando surgiu o Setembro Amarelo?

Setembro Amarelo surgiu em 2015 por meio de três importantes entidades brasileiras: Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Desde então, é realizado anualmente em todo o país com ações em ambientes públicos e privados a fim de mobilizar o máximo de pessoas possível sobre a causa. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a cada 40 segundos uma pessoa tira a sua própria vida e, ou seja, são mais de 800 mil pessoas cometendo suicídio por ano. De acordo com o Centro de Valorização da Vida (CVV), relatou que a maioria das pessoas que tentam ou tiram a própria vida possuem um transtorno mental, como por exemplo, esquizofrenia, dependência química, transtorno de bipolaridade e depressão.

Quais são os fatores e comportamentos que podem levar alguém a cometer o suicídio?

O suicídio pode estar presente na vida de qualquer pessoa, seja por transtornos psicológicos, problemas no trabalho, ou problemas da vida, por isso, é muito importante tratar sobre este assunto: depressão; pensamentos suicidas; planos e tentativas de morte; entre tantos outros transtornos relacionados a este problema.

No entanto, não se pode afirmar que as pessoas só cometem suicídio por ter um transtorno, pois outros fatores podem levar uma pessoa a tirar a própria vida, tais como: términos de relacionamentos; pessoas com muitas dívidas; pessoas que sofrem algum tipo de discriminação; insatisfação com o emprego e com a vida.

Quais são os sinais de alerta que podem salvar a vida de quem você ama, de acordo com os especialistas?

  • Algumas frases são frequentes: “a vida não vale a pena”, “não vou mais ficar triste porque não vou estar mais aqui”, “você vai sentir minha falta quando eu for” ou “ninguém vai sentir minha falta se eu morrer”, “não aguento a dor, não consigo lidar com isso”, “estou tão sozinho que queria morrer”, “não se preocupe, eu não vou estar por aqui para ver o que vai acontecer”, “não vou te atrapalhar mais”, ou “queria não ter nascido”.
  • Excesso de raiva ou sentimento de vingança, ansiedade, irritabilidade e sentimentos intensos de culpa ou vergonha. Pessoas com tendência suicida normalmente se sentem um fardo para os outros e acreditam que estão sozinhas mesmo quando estão perto de outras pessoas.
  • Fique de olho na melhora súbita. Muitas vezes, o maior potencial para o suicídio não é o fundo do poço, mas a súbita sensação de melhora. Isso pode indicar que a pessoa aceitou a decisão de encerrar a própria vida e está aliviada por ter um plano. Então, se uma pessoa depressiva e com grandes tendências suicidas melhorar de uma vez, é melhor tomar providencias imediatas.
  • Não ignore fatores de risco: morte de um ente querido, perda de emprego, bullying e separações traumáticas podem afetar e intensificar desejos suicidas. Um histórico de abuso físico ou sexual também pode servir de gatilho, assim como tentativas prévias de suicídio.
  • Perceba mudanças extremas na rotina, repare se a pessoa parou de frequentar, sem motivo aparente, eventos e lugares que sempre gostou de visitar. Quando alguém para de praticar atividades que, até então, lhe davam prazer, é um grande sinal de alerta
  • Preste atenção na energia: pessoas depressivas ou suicidas normalmente têm pouca energia para tarefas básicas, têm dificuldade de tomar decisões e, por exemplo, falta de vontade de se relacionar sexualmente.
  • Procure por ferramentas possíveis para o suicídio. Por exemplo: se a pessoa comprou uma arma ou remédios sem motivo aparente, é hora de pedir ajuda.
  • Reconheça as emoções suicidas. Elas podem se manifestar em alterações extremas de humor.
  • Reconheça avisos verbais. Quando alguém começar a falar muito sobre morte, preste atenção.
  • Reconheça comportamentos irresponsáveis e perigosos como o uso excessivo de drogas (legais ou ilegais), direção imprudente e sexo desprotegido com vários parceiros.
  • Reconheça mudanças de comportamento. Quando você sentir que a pessoa está querendo fechar pontas soltas, doar seus pertences, fazer arranjos financeiros ou visitar vários entes queridos de uma só vez, é hora de intervir.
  • Reconheça os padrões de pensamento suicidas. Normalmente, quem pretende tirar a própria vida apresenta os seguintes padrões: elas remoem pensamentos. obsessivamente e não conseguem parar, se sentem extremamente sem esperança, veem a vida como algo sem significado e, normalmente, descrevem uma sensação de nevoa nos pensamentos que dificulta a concentração.
  • Quais são os mitos sobre suicídio que devemos também prestar atenção?
  • Melhora de humor significa desistência de suicídio.
  • Não há como impedir.
  • Não se deve falar de suicídio.
  • Quem ameaça não faz.
  • Quem planeja se matar quer se matar.
  • Quem se suicida é fraco.
  • Sobreviventes de suicídio estão a salvo.
  • Suicidas não procuram ajuda.

Como lidar com alguém que tenha tendências suicidas?

Quando alguém estiver exibindo sinais de risco, é fundamental falar de forma carinhosa e sem julgamentos. Escute com paciência, não julgue, não diga que a pessoa está fazendo drama ou exagerando, e nem fale que ela precisa ser mais forte. Não diga que ela deve se sentir com sorte pela vida que tem, e nem a faça se sentir envergonhada ou menor pelos seus pensamentos suicidas. Ao dizer esse tipo de coisa, você vai piorar a situação e fazê-la se sentir ainda mais determinada em tirar a própria vida. Ninguém mergulha nesse sentimento horrível por escolha própria, ninguém quer se sentir assim e ninguém deseja continuar nesse estado.

Fontes: Google, saude.gov.br, setembroamarelo.com

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